sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Rainha Sangrenta



A noite guarda segredos, é impura
Como a rainha sangrenta, tem sede
De sangue ela se alimenta, não dura
Sempre em busca de mais, não cede

Quem dela se torna escravo,
Nunca mais o mesmo será
Uma vez sentido o seu travo,
Não há desejo de se libertar

Tudo é tomado por ela,
Tudo é voltado pra ela
Seu ciúme apaga o dia
Sobe a lua, pura fantasia

E para os gritos que se ouvem, a toda hora
Não há mais clemência, o sol foi-se embora.

Mateus Medina
08/04/2011

3 comentários:

  1. Carambolas... não sabia dessa sua "lover"... rs...

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  2. Alexandre, medo é bão, nesse caso, né? rsrsrsrs

    Ly, meu amor, entenda, não é só minha, é de todo mundo... rsrsrsss

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