Imagem por Claudia Regina (flickr.com/claudiaregina_cc)
Junto à força que tudo empurra,
A paciência simplesmente observa
Banhada por respingos sonolentos,
Espalhados em violenta queda
Pendurados nos galhos, nas alturas
São frágeis e solitários; os pingos
Pacientes, esperam com bravura
O mergulho no infinito; outro ciclo
Pendurados nos galhos, nas alturas
São frágeis e solitários; os pingos
Pacientes, esperam com bravura
O mergulho no infinito; outro ciclo
Mistérios mudos, impenetráveis
Desenham harmonias improváveis
Dura um, dura o outro, na dureza
Sutileza e violência, todo dia
Convivem, dançam, fazem festa
Convivem, dançam, fazem festa
No âmago da natural poesia
Mateus Medina
31/01/2014
Mateus Medina
31/01/2014