Não tenho norte, mas tenho sorte
Sem raízes, sou livre de percorrer
Os caminhos que jamais conhecerás
Não são as correntes no teu calcanhar
Que impedem que caminhes por aí
É a tua alma, acanhada e insegura
Que odeia ficar, mas teme partir
O meu cantinho, meu aconchego
Não tem nome, não é um lugar
O silêncio que aniquila o meu medo
Está nos braços de quem sabe me amar
Mateus Medina
20/10/2014