quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Faces da solidão



Porque é na solidão que me encontro
Dela fujo, com a rapidez de um raio
Para não perceber o quão tonto
Nesta desgraçada vida me saio

Porque a solidão me ilumina
A acolho em meus pesados ombros
Faço dela doce amante; clandestina
Deitamo-nos entre os escombros

Porque a solidão me maltrata
Faço toda questão de a maldizer
Me estraçalha, torna a vida ingrata
Apagando as razões do viver

Porque é na solidão que me remendo
Fica a porta aberta pr'ela entrar,
Levar embora o que hoje está doendo
Para qu'eu possa novamente amar.

Mateus Medina
23/02/2012

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Semana 8: Os melhores filmes infantis que já assisti foram:



 Semana 8: Os melhores filmes infantis que já assisti foram:


1) Labirinto

2) O Rei Leão


3) A Pequena Sereia

4) Toy Story


5) A Bela e a Fera

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Palavras que insistem

Somem as palavras, voam por aí
Sei bem as qu'eu queria usar
Deixo-as partir, de propósito
Talvez por medo que gravadas
Sejam mais do que pensadas
Sentidas, molestam-me sem dó
Arrancam-me da quietude, do marasmo
Mas não me movo, ou se o faço
Ninguém é capaz de notar
Meus pés não saem do lugar
Minha mente vaga e continua
No contínuo eco das palavras temidas
Tremidas, sempre voltam, a titubear
Persistem no intento de se expôr
Expondo-me com sua bruta malícia
Sinceridade desnecessária
Não abro! Resisto!
Chocam-se as palavras lá fora
Pretensiosas, anseiam pela eternidade
Não é por orgulho ou covardia
Não as gravarei, não as direi
Baterão nas portas da minha mente
Até que o impossível aconteça
E do outro lado venham palavras
Que juntas, façam qualquer sentido
Se não for assim
Que morram de frio lá fora...

Semana 7: Eu sempre...



Semana 7: Eu sempre...

1) Fui autodidata

2) Duvidei da vida como me explicavam, nos tempos de criança


3) Acho que "dessa vez eu aprendi" e descubro que "ainda não foi dessa"


4) Gostei de escrever


5) Começo a calçar/vestir pelo lado esquerdo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sempre vale a pena



Não é que eu nada lamente
Simplesmente, tudo o que passei
Ajudou a me deixar dormente
Mas, fez de mim o teu rei

Não é qu'eu tenha sempre acertado
Simplesmente, meu erros florescem
Teu sorriso longe do meu lado
Me recorda do que não se esquece

Não é qu'eu não deseje o passado
Simplesmente, é impossível voltar
Só o presente corrige o errado,
E permite ao futuro chegar

Não é que eu esteja feliz
Simplesmente, tenho que continuar
Honrar a tua voz, que me diz:
"Sempre vale a pena amar".

Mateus Medina
17/02/2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Mágico!



Ontem chorei, sem saber por que
Hoje acordei, ainda com o gosto
Das lágrimas preso na garganta
Quem me tira deste breu?
Quem dirá que o culpado não fui eu?
Ontem chorei, é verdade
Hoje levanto como quem venceu
Encaro o espelho, conhecido detrator
Faço força e sorrio, ele mente
Mostra a tristeza do interior
Mágico!
Por que não me mostra, então,
As entranhas da vida, que cá dentro ruge?
Por que me açoita com o banzo
Em vez de refletir a minha resistência?
Mágico!
Mostra-me antes a força
O brilho escondido, que ninguém vê
Exorta-me a fugir do calabouço
O caminho da luz é só reflexo
Não está lá fora, é só reflexo
É o meu reflexo no espelho
Mágico!

Mateus Medina
16/02/2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Semana 6: Os super poderes que eu gostaria de ter se fosse um super heroi seriam:


Semana 6: Os super poderes que eu gostaria de ter se fosse um super heroi seriam:

1) Invisibilidade

2) Telecinese


3) Teletransporte


4) Cura

5) Voar

domingo, 5 de fevereiro de 2012





Semana 5: Fazem parte da minha wishlist:

1) Uma viagem pela Europa de autocaravana

2) Uma Harley Davidson

3) Um portátil novo

4) Um toca-discos e MUITOS, MUITOS "bolachões"

5) Um GPS, pra eu parar de me perder

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O que não se vê

Por baixo da grossa crosta
Há algo que não se vê; mas se sente
Por cima da palavra torta
Há verdades, nem sempre inocentes

Naquilo que se deduz, vive o perigo
Maldito! Vem depressa e seduz
Embaça as vistas, apaga a luz
Depois aponta tudo ao umbigo

Ao lado do coração, não há nada
Tomado pela eterna questão
Não sobra espaço para a intenção
De mover a inércia estampada

Tudo suga; o órgão pulsante
Para si clama todo o comando
Bombardeia o sangue distante
Encharcando de vermelho o pranto

Mateus Medina
26/01/2012