De que servem reflexões vazias
Carregadas de esperanças vãs,
O desejo da chegada de um dia
Em que vida e verdade serão irmãs?
De que servem as luzes que piscam
Ao relento que abriga misérias,
Invisíveis aos seletivos olhos,
Intransponíveis com suas viseiras?
De que servem abraços e preces
Se quando as luzes se apagam
Um e outro se desvanecem?
Não duram, não se propagam
Mateus Medina
26/12/2012