quinta-feira, 28 de abril de 2011

Paradoxo


De tudo aquilo que desejo,
O que mais desejo, é não desejar
Pois, somente a ausência do querer
Me poupa de sofrer, me machucar

De tudo aquilo que temo,
O que mais temo, é temer
O medo que controla a mente
Traz mais sofrimento, que o próprio sofrer

De tudo aquilo que grito,
O que mais alto soa, é o silenciar
Quanto mais alto grito, sinto,
Que mais mudo fico, somente a sussurrar

De todas as mortes que morro,
O que mais me mata, é viver e amar
Sem amor e vida, seria a morte partida,
Para nunca mais voltar.

Mateus Medina
27/04/2011

1 comentário:

  1. Nunca um disléxico vai ler isso :P

    Mas concordo com essa visão da última estrofe. O amor faz parte da vida, são idéias intimamente relacionadas.

    ResponderEliminar