segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cortejo fúnebre



Era um fúnebre cortejo
E quando de soslaio olho,
Adivinhas quem eu vejo?
Tu, em trajes incorpóreos

Um caixão ricamente decorado
Jubiloso, feito o sentimento
Que em meu coração desatento
Foi brotando sem ser disfarçado

Me aproximo com interesse
E o meu peito se aquece
Por qualquer razão desconhecida

Numa imensa gargalhada irrompi
Tantas vezes sonhei em ver-te assim
Deixando esta miserável vida.

Mateus Medina
16/09/2011

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