terça-feira, 13 de setembro de 2011

Foi. Será?



Enquanto se corre
Atrás do pão de cada dia
Cada dia se torna mais distante

Não se vive o caminho
Sem rumo se caminha
A fantasia já não é como antes

Alimenta-se as dores
E os odores enfraquecem
O passado é um vapor que some

Não se lembra da ferida
E novamente padece
O futuro é apenas um clone

Esquecido no presente
Com as pernas dormentes
A mercê do “foi”. “Será”?

Caminho longo pela frente
Atrás estrada renitente
E do agora, o que é que há?

Mateus Medina
13/09/2011

1 comentário:

  1. Gasta-se a vida toda só para se poder viver:

    "Enquanto se corre
    Atrás do pão de cada dia
    Cada dia se torna mais distante"

    Assim é Mateus - uma sina, um fado...

    L.B.

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