quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O cão e o tempo




Não tenho mãos para o tempo
Ele me escapa completamente
É preciso, é necessário, é urgente
Depois, vai-se tudo com o vento

Quando penso que já terminei
Há sempre mais… obrigações
Onde meu prazer, minhas canções?
Onde, a terra em que sou rei?

Corro contra o tempo. Irado!
Mas claro! Ele corre contra mim!
Chocamo-nos, explosão sem fim
De novo o cão, atrás do próprio rabo

Mateus Medina
28/09/2011

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