segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O que há de vir?

 
O Balanço, de Jean Honoré Fragonard


Para lá e para cá - segue o balanço
Que me lança no incógnito infino,
É exultante e vivo o meu grito
Dança pelo ar sem compromisso,
Desmistifica o peso do pesar,
As consequência que virão no advir

O que há de vir?

Do que serve o futuro ponderar
Se num segundo tudo nos escapa?
Mais vale no balanço balançar
Aproveitar a brisa que nos toca,
O Amanhã ainda não é - e não será
Se não saírmos hoje mesmo da toca

Mateus Medina
07/02/2013

6 comentários:

  1. :-) Valeu pelo conselho! Vesti a carapuça total!rs

    ResponderEliminar
  2. Perfeito, Mateus! O que há de vir tem muito a ver com o que fazemos hoje; e o que não tem a ver não depende de nós... portanto...

    ResponderEliminar
  3. Por vezes,esta uma ideia torna-se muito palpável. Porém transmitiram-nos que o futura se sustenta nas estruturas que, dia a dia, vamos construindo. E pronto! Queremo-las o mais sólidas possível, não é?

    Um beijo

    ResponderEliminar
  4. E é assim, pensando no que há de vir, que deixamos de ver o que está por se fazer. Bjs.

    ResponderEliminar
  5. O que há-de vir depende sempre de nós, de como o prepararmos....ah, mas temos de sair da toca. Inevitavelmente.

    Abraço

    ResponderEliminar