segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Se não chover



Sangram ruas rabiscadas de ira
A curtos passos, sigo a rotina
Como eu queria saber rabiscar
As paredes do meu próprio pensar

Rebeliões arrabentam avenidas
Países desconstroem suas leis
Não tivesse a alma tão puída
Talvez acreditasse em vocês

O fogo da revolta se alastra
Direitos atirados com balastras
Daqui da minha quente alcova
Só espero que amanhã não chova

Mateus Medina
27/11/2012

4 comentários:

  1. E se chover...
    ...faremos poesia molhada!


    Bravo!

    bjsMeus
    Catita

    ResponderEliminar
  2. Desconstruir as leis é caso para muitas nuvens .
    Daí tanta chuva oblíqua e cortante.

    Um beijo

    ResponderEliminar
  3. Se não chover demais, já estaria de bom tamanho...

    ResponderEliminar
  4. Estou na fase de ficar feliz por ter guarda-chuva! rsrsrs Bjos!

    ResponderEliminar