quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Só não eu

Hoje não quero ser eu mesmo
Trocaria de pele sem pensar
Com um qualquer aventureiro
Longe de casa, perto do mar

Ajoelho, chamo a morte a dançar
Alucino outra imagem no espelho
Se não vejo aquilo que desejo
Pisco os olhos, volto a tentar

Na beira da estrada desespero
Meu grito não se ouve ressoar
Somente o surdo cão me fareja
Trocaria com ele o meu lugar

Que ao meio-dia seja ocaso,
Fuja a luz para longe de mim
Me perderei do meu caminho,
Talvez seja guiado pelo acaso

Mateus Medina
20/11/2012





1 comentário:

  1. Perfeito e cadenciado para ser letra de um rock balada.
    Vim agradecer o comentário lá no blogue.
    Bjcas

    Rossana

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