segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Encurralado



Encostado no canto, temeroso
Observas o rugir da tempestade
Petrificado pelo medo assombroso
És vassalo da sua vil vontade

A inquietude baralha teus sentidos
A calma te escapa entre os dedos
É frio, o desencanto desvalido
Traz a noite na garupa; mais cedo

Brinca contigo a escuridão
Envolve os caminhos no breu
Não basta o fervor da oração
Levanta-te! Toma o que é teu!

É sabido que a vida não para
Enquanto a crise se instala

Mateus Medina
23/10/2012

5 comentários:

  1. Tempestades: fascinantes! Elas são um exemplo de como a vida fica, quando passamos por mudanças 'forçadas,' aquelas cuja necessidade tentamos ignorar.

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  2. :-)

    Vc traduzindo sentimentos com perfeição, sempre!

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  3. E o importante é continuar. (mesmo que com medo)

    demais!

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  4. E quando o que é nosso, foge!
    Sempre voltando no ano seguinte...
    Tomamo nos braços, rompendo os
    princípios de alguém que ainda
    Acredite?


    Um abração!

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