quarta-feira, 27 de junho de 2012

Ao sol poente



Quando largares das minhas, as tuas mãos
Que seja para acolher e segurar
Os que vivem em eterna confusão

Quando não estiveres ao meu lado
Que estejas logo ali à frente,
Ao alcance dum olhar enfeitiçado

Quando me negares um beijo
Que seja pela pressa do abraço,
Pelo ansiar do meu ombro benfazejo

Quando disseres que já não me amas
Que seja só de birra e brincadeira
Entre cócegas e sorrisos na cama

Quando a dúvida te cruzar a mente
Que saibas que desvaneço a minha
Sentado ao teu lado, ao sol poente

Mateus Medina
26/06/2012




2 comentários:

  1. Amei a poesia. E sempre amei a expressão" sol poente"... Tem um que de nostalgia, de dia cumprido, de felicidade... Beijos

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