quinta-feira, 8 de março de 2012

És tu, Mulher



Tens o peso do mundo nos ombros
E ainda assim, intenso brilho no olhar
Tantas vezes retiras dos escombros
Quem insiste em fraca te julgar

És terra segura, és mar revolto
O indecifrável código da vida
Que carregas no ventre em terremoto
Mistérios da felicidade repartida

Foste em tempos restrita ao lar
Mero exemplar de decoração
Não desististe, foste à rua lutar
Hoje, tudo tens em tuas mãos

És a máxima expressão do sensual,
O espelho de tudo o que se quer
O sublime instinto maternal
Tudo isto e muito mais; És tu, Mulher.

Mateus Medina
08/03/2012

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