terça-feira, 29 de novembro de 2011

Reconstrução


Quando o céu começa a passar
Do límpido azul ao negro
Sente-se a tempestade no ar,
O coração engasgado de medo

Violentos raios cruzam o céu
Num espetáculo horripilante
Degustamos o amargar do mel
Esperando o próximo instante

Contamos que a tempestade passe
Não sem alguma confusão
Fica sempre algum impasse
Dúvida, medo, solidão

Resta reerguer-se nos destroços
Reparar o que tem reparação
Levantar o alicerce do que é nosso
Duro trabalho para o coração

Mateus Medina
28/11/2011

5 comentários:

  1. adorei a imagem de quebra- cabeças!! me lembou a infância... hehe. bjs

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  2. Se é que certas coisas tem reparo mesmo, né?

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  3. Um perfeito dizer
    Nesta rima cruzada
    Que algo abalada
    Cruza os trilhos do ser

    Um beijo

    Lídia

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  4. Muito boa a sua construção, Medina! Gostei muito da página.

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  5. Essa sensação é cíclica na minha vida. Nunca me livrei dela. Existem fases nas quais me sinto assim. Reconstruir o tempo todo enche o saco, pra falar a verdade! rs Mas tem outro jeito?

    A parte mais difícil?
    "Levantar o alicerce do que é nosso
    Duro trabalho para o coração"

    ...

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