quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Noites raras




Nas raras noites
Que não são de pesadelos
Envolve-me o teu cheiro
A maciez dos teus cabelos
Pulsa teu coração
No abraço que se desfez
Acordo. Durmo novamente
E sonho tudo outra vez

Nas raras noites
Em que sonho não sonhar
Volto ao começo
Recomeço a te amar
Aceito os meus defeitos
Caminho no teu passo
Corrijo os meus erros
E o futuro desfaço

Nas raras noites
Em que te encostas a mim
O presente, futuro do passado
Até parece remendado
Dobra-se o tempo
E acredito conseguir
A impossível missão
De não te deixar partir

Mateus Medina
03/11/2011

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