quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A minha Morte (parte I)

Quem diz que não dói morrer
Ou mente, ou nunca morreu
Quem não sabe, precisa saber
Para que não morra o “eu”

Umas mortes são como dormir
De repente se acorda... e pronto
Outras, como em buracos cair
Sai-se de um, entra-se noutro

A minha morte dói de tal maneira
Que nem a vida um dia foi capaz
De me ferir com flecha tão certeira
Como esta, que a morte me traz

Pensei estar mais preparado
Para a vinda desta senhora
Mas, como estar conformado
Se para mim ainda não era hora?

Mateus Medina
24/11/2011

5 comentários:

  1. É muito lindo ver um talento aflorado...

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  2. ...e que depois da "morte" venha o renascimento...e assim,começamos tudo mais uma vez.

    um bj.

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  3. Posso dizer? Invejo esse teu dom para ser profundo desse jeito usando tão poucas e bem escolhidas palavras. Perfeito! :-)

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  4. Rivi, esse negócio de aflorado é meio gay :P

    Laurinha, ele virá, já está a caminho, obrigado amiga =)

    Valéria, obrigado =)

    Pri, eu já sou convencido demais (ou é o que sussurram as paredes por aí), assim eu começo a flutuar :P

    Obrigado =)

    Bjos a todas

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