terça-feira, 16 de abril de 2013

Se quiseres voltar



Rabisco o teu nome no chão
Que é pr'eu não esquecer
Por que partiste tão cedo?
Não é fácil compreender

Vou desenhando teu rosto
Pelas paredes da sala
Pr'a não esquecer teu sorriso
Livrar-me da dor que não cala

A noite faz de mim presa
Da falta que fazes no lar,
Do breu que me vem abraçar

Então, deixo as luzes acesas
Pois se resolveres voltar
Não te quero a tropeçar

Mateus Medina
15/04/2013





8 comentários:

  1. (...) - o meu, o nosso amor! - por ele eu me afinava: podia, queria, devia passar a um estado limpante novo de ser. E não é para isto, que é o amor?

    |Guimarães Rosa - A simples e exata estória do burrinho do comandante|

    beijo

    ResponderEliminar
  2. Que bela confissão de amor! As lembranças já ficam impregnadas no lar, quando se anseia pelo retorno de alguém.

    ResponderEliminar
  3. Saudade é anseio. Chegada é afago.
    Lindo!

    ResponderEliminar
  4. Rabisco o teu nome na alma
    Que ela o tempo não atinge...

    ResponderEliminar
  5. Olá Mateus,
    Livrarmo-nos da dor que não cala e do breu que nos abraça não é fácil.

    Abraço

    ResponderEliminar