segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Falsas convicções




Não me julgue pela máscara,
Por um vício ou por um verso
Se no fim já não há nada
Me declaro e me despeço

Não me julgue pela dor,
Por prazeres ou defeitos
Não nasci para o amor,
Não trago coração no peito

Não julgue o meu cinismo
Como fuga ou amargor
Ele é simples amorfismo
Que a própria vida moldou

Não julgue o meu sorriso,
Como mágoa, encenação
Tenho tudo o que preciso
P'ra viver com a solidão

Mateus Medina
15/07/2013

22 comentários:

  1. e....
    quando me procurar,
    comece no seu coração
    – a gruta do coração é o lar da verdade -

    beij0

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  2. Olá Mateus Medina!
    Venho agradecer por sua visita em um dos meus espaços...
    Já estou lhe seguindo, gostei do seu blog.
    Rs, eu não sinto esse amor que pode até matar, mas sou intensa em amar, e expresso isso em meus escritos, momentos de pura emoção...
    Beijos! Fernanda Oliveira

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  3. Harmonioso, cheio de ritmo...

    Nenhum julgamento se impõe a alguém que conhece os "vícios" das aparências.
    Os sorrisos!... Quantas vezes escondem lagos de solidão "onde a lua não brilha toda".

    Um beijo


    Um beijo

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  4. Simplesmente não me julgue!

    Oi Mateus..Que lindo!

    Bjo e boa noite pra vc!

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  5. não julgar é tão dificil....
    o desapego é o melhor caminho.

    LINDO DIA PARA VOCÊ !!!
    Que nunca haja em tua alma, lugar para o desespero.
    Que a fé seja a morada dos teus sonhos.
    Que sejas capaz de rir como criança às vezes.
    Que as lágrimas ao caírem limpem teu coração de toda raiva.
    Que jamais faltem flores em tuas mãos.
    Que a generosidade brilhe em teus olhos, e tudo ilumine...

    Beijos

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  6. A solidão é necessária e produtiva. Quem sou eu para julgá-lo? Lindo poema! :)

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  7. Certeiro!
    Belos versos.
    Que dialoguemos mais em nossos poemares por aí/aqui.

    Um abraço grato
    Volte sempre; volto tb!

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  8. Julgar é das coisas mais difíceis e é a que mais praticamos.

    Beijo da Luz.

    PS: meu mais recente post está no "Luzes e Luares". Obrigada!

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  9. Olá Mateus,

    Julgamentos são sempre odiosos, mas vou julgar mesmo assim: todos nós temos um coração que anseia pelo amor e para amar.

    Muito lindo seu poema.

    Abraço.

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  10. Nao eh questao de nao julgar... é que mesmo o q diz q nao ama, ama algo, e o medo de amar, o faz se afastar! as vezes é bom se achegar a alguem que queira por suas certezas em cheque! adorei seu blog!

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  11. Julgar é ter um olhar limitado, é jogar no outro o que há de ruim em nós. Beijo Mateus.
    ( Obrigada por sempre estar presente em meu blog)

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  12. Que versos mais significativos, é bom vir aqui.

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  13. Não julgue a minha solidão!...
    Intenso e honesto!
    Muito bom

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  14. Mateus,

    Infelizmente as pessoas julgam antes de observar e pensar. Fazem isso até com crianças. É preciso ser mais generoso.

    Bjs

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  15. Esse aí é daqueles que quem escreve também queria ter assinado. Gostei mesmo.

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  16. Não julgo...só me delicio com as palavras que escorrem.

    Beijos

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  17. Não é nada bom julgar os outros.
    Mas, mesmo assim, o meu julgamento sobre este poema é: magnífico.
    Gostei muito, caro amigo Mateus.
    Boa semana.
    Abraço.

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  18. Quando conseguirmos não julgar será um sinal de estarmos quase a atingir o amor incondicional, aquele que simplesmente aceita o outro como é.
    Gostei imenso.

    bejinhos

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  19. O infinito do que somos não pode ser medido e muito menos julgável.

    Bjos!

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  20. É verdade, que quase todo o Ser Humano tem essa tendência. Olhar para o outro e querer moldá-lo a seu belo prazer.
    Cada Ser é único e a sua essência inviolável...

    Gostei muito do poema, deixo abraços!

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  21. Sem cair em julgamentos...Perfeito!

    Beijo

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