quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Um sonho, uma saudade

 Sonhei que me beijavas
Mas tu nunca saberás
Tão distante que estás
E senti que me abraçavas

Teus cabelos toquei
Como há anos não fazia
Senti-te a pele macia
Teu perfume inalei

Um sonho, uma saudade
Sensações de um tempo ido
Quando caia o teu vestido
O meu mundo era verdade

Me tomaste pelas mãos
Fui levado a passear
Sem poder me desviar
Cedi à fascinação

Deste-me aquele sorriso
Que nos retira a escolha
Envolveste-me na bolha
Do abraço qu'eu preciso

Mesmo em sonho o teu calor
No meu corpo formigava
Dizias que me amavas
Quando o sonho acabou

Mateus Medina
11/09/2012

4 comentários:

  1. Bom dia, Mateus! Um poema que fala de um sonho feliz, quebrado ao meio pelo despertar... daí, pensamos: sonho ou memória?...

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    1. E quantas vezes não se misturam - sonho e memória -, Ana?

      Tem que ser o leitor a decidir...

      bjos

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  2. "...aquele sorriso que nos retira a escolha..." <---- quem nunca, né? rsrs

    Lindo relato de um sonho, que pode ser memória, que pode ser sonho, que deve ser um pouco de tudo!

    Beijo.

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  3. Seus poemas vira e mexe me dão saudade de alguém..., que droga,..,hahaha!!!! Mas, vamos combinar, que melhor ter saudade do que nunca ter vivido. Né?;)))

    Hoje postei uma coisa bem polemica sobre bullying, no meu blog.qd tiver um tempo vai lá fuçar,;)))
    Bjs

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