quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Rosa murcha



Não é que a rosa, coitada, seja feia,
Ela é bela - e até cheira bem
É que a tua beleza estonteia
Dela não há quem tenha um vintém

Não é que à lua falte o poder
Das marés ela é deusa e senhora
É que tu fazes o meu sangue ferver
Ondas pra lá e pra cá a qualquer hora

Não é que vida não seja boa
Dela aproveito cada respirar,
Entre sorrisos num dia divertido

É que sem ti, tudo nela destoa,
Não há marés, vejo a rosa a murchar
E me pergunto disso tudo o sentido

Mateus Medina
26/09/2012

2 comentários:

  1. Há um tempo de rosas e um tempo de espinhos, um caudal de poesia nas veias que uma ausência quer bloquear.

    Beijo

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