segunda-feira, 28 de maio de 2012

Só(i)s



Levanta-se o sol; se espalha
Como se fora obrigação
De todo vivente na calha
Trazer sua luz em canção

Esquece-se do seu tamanho
Da imensidão do seu fulgor
Não há um só vivente estranho
Que traga em si tanto amor

Se traz o vivente a missão
De se espalhar como o sol
Padece pela maldição
De não ser ouvido, ou pior

Oh, sol! Não espere de nós
A altivez do teu poder
Nascemos e morremos sós
É esta a lei do viver

Mateus Medina
28/05/2012


1 comentário:

  1. Um hino à luz, ao sol que, de tão imenso, de tão intenso, não o podemos beber rente à necessidade da nossa sede.

    Lindo!

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