terça-feira, 12 de julho de 2011

Sonhos improváveis




Aquilo que eu preciso é complexo,
Possivelmente nem existe de verdade
E além de egoísta, é sem nexo
Habita a fantasia, vive na irrealidade

O que desejo não é uma coisa
Também não são duas, nem três
É um conjunto de coisas improváveis
Que só acontece de quando em vez

Na improbabilidade, meu sonho descansa
Ignorando que a vida é fatal
Como se eu fosse ainda uma criança,
Com a leveza de uma brisa matinal

Conveniente, esquece que o tempo urge
E nos cobra o desperdício; sem piedade
Paralisado, olhando aquilo surge
Fica o meu sonho, sem aceitar a verdade.

Mateus Medina
12/07/2011

2 comentários: