sexta-feira, 29 de julho de 2011

Nem razão, nem perdão




O sol brilha e aquece
E de repente, desvanece
Vem a chuva e a neblina
Que cai feroz, “desilumina”

Não há razão ou perdão,
Nem aquela mão estendida
Pelo sim ou pelo não,
Na dúvida, salva-se a vida

Mas é que a vida sem amor
É estar de pé, indiferente,
Sem o prazer ou a dor
Daquele que ama e sente

Como que anestesiado,
Vive-se, sem de fato viver
Num desespero inconformado,
Ama-se, para não morrer

Mateus Medina
29/07/2011

1 comentário:

  1. Salve-se a vida
    e o amor que ela consente
    A vida sem amor é morte
    Quem diz o contrário mente

    Um beijo

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