quarta-feira, 13 de julho de 2011

Distância



A separar aquilo que restou
Gastei demasiado tempo,
Contemplando o que um dia brilhou
Entre lágrimas, colhidas pelo vento

Outrora foi de suma importância
Ter tudo aquilo junto a mim
Tendo o espírito a distância
Não enxerguei o anunciado fim

Se presente estive todo o tempo
Como pude olvidar os sinais,
Não sentir o cheiro da morte?

Posto que um sentimento é vivo
Está exposto ao que o cerca
E a todo tipo de "sorte".

Mateus Medina
13/07/2011

3 comentários:

  1. Lindo soneto. Parabéns pelos belos versos.

    Abraços,

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  2. Adorei vc dizer que é gente boa mas é estranho, as vezes me sinto assim, ninguém entende...rsrsrr

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  3. Obrigado, Michelle =)

    Aclim, obrigado pela presença aqui nesse cantinho =)

    Mas é verdade, mesmo o pessoal não entendendo. Podemos ser gente boa, sem perder a esquisitice... rsrsrsrs

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