segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Meu aconchego



Serei sempre um sem rumo, sem casa
Não tenho norte, mas tenho sorte
Sem raízes, sou livre de percorrer
Os caminhos que jamais conhecerás

Não são as correntes no teu calcanhar
Que impedem que caminhes por aí
É a tua alma, acanhada e insegura
Que odeia ficar, mas teme partir

O meu cantinho, meu aconchego
Não tem nome, não é um lugar
O silêncio que aniquila o meu medo
Está nos braços de quem sabe me amar

Mateus Medina
20/10/2014

2 comentários:

  1. me
    agarro
    a isso,
    a fios
    tênues
    de luz,
    a vestígios
    de perfumes,
    a risos soltos
    que me
    alcem
    quando eu
    salto sem rede.
    preciso
    desse
    ar
    fresco
    por mais
    rarefeita
    que
    eu
    seja.

    margoh

    [saudades de ti]

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