Decidi não viver na tua sombra,
Faz tempo, mas ainda me lembro
Cortei tuas correntes hediondas
Libertei-me da dor e sofrimento
Sob o teu julgo tiveste-me a chorar
Enrolado em teus tentáculos esqueci
Nem mil braços me podem segurar
Quando deseja a minha mente partir
Encarei-te como o que sempre foste
Aberração por mim criada, alimentada
Uma prisão sem grades, um holograma
Se num instante eras tu mais forte
No seguinte, tua cabeça cortada
Retirava da minha vida um drama
Mateus Medina
29/08/2012
Lindo... Tudo o que eu desejo fazer agora. :-)
ResponderEliminarMeus poemas costumam nascer de qualquer coisa. Um cheiro, um som, uma frase, uma imagem, uma cena... ou uma palavrinha só...
EliminarEste nasceu da palavra "holograma" =)
Bjos
Ia comentar sobre essa palavra, também tive a impressão que o impulso veio dela. Parabéns, Medina!
EliminarPERFEITO!
ResponderEliminarSe talento eu tivesse, algo assim eu poderia ter escrito... sentindo cada palavra... inclusive as últimas. Amém!
Bejos Fartos, querido!