(Fonte da imagem:http://www.foundshit.com/sneaker-shadows/)
Não preciso de inimigos
Monstros dançam na mesa
Passeiam enquanto sorrio
Recordam-me a incerteza
Não preciso de tragédias
Fabrico-as dentro de mim
Manipulo forças ocultas
Tempestades jamais têm fim
Não preciso ser derrubado
Sei tropeçar, cair sozinho
Sei onde há buracos na estrada
Não sei é porque não desvio
Não preciso que me limitem
Sou capaz tolher minh'alma
Esquecer que ser livre consiste
Em jamais perder a calma
Não preciso ser criticado
O espelho está sempre ali
Cada vez que o olho de lado
Está pronto a me reprimir
Não preciso ser condenado
Já parto nesta condição
Quanto terei me enganado?
Quando me darei o perdão?
Mateus Medina
20/08/2012
Isso. Eu. Descrição mais que perfeita.
ResponderEliminarE te peço licença pra fazer um update na minha postagem de hoje e "roubar" seu poema para ilustrá-lo.
Impressionante...
Pri, você não precisa de licença.
EliminarQuando quiser, pode "roubar" o que lhe apetecer... rsrsrs
É "engraçado" - mais no sentido trágico da coisa - como essa coisa de autosabotagem é mais comum do que parece...
Yes, we can!...
Bjocas
Eu também estou na lista ... Sou minha pior inimiga...hehe!!! Bjs;))
ResponderEliminarEu sugiro um estudo científico que ligue autosabotagem à "blogueiragem". Tem que ter... rsrsrsrs
ResponderEliminarBjos
É um excelente poema.
ResponderEliminarO sujeito lírico diz do conhecimento de si próprio, diz, para além disso, da forma como se vigia a si próprio, e como a exigência posta nessa avaliação pode ser limitadora.
Sobre o estudo que sugere... Plenamente de acordo. :)
Um beijo
Obrigado, Lídia.
ResponderEliminarJá estou a procura do número da Universidade de Lisboa para encomendar o estudo... rsrsrs
bjos
Esquecer de ser livre é jamais trancar o coração!
ResponderEliminarBela poesia, sr poeta!
bjssss meussss
CAtita
Obrigado, Catia =)
Eliminarbjos