Ama-me como mereço
Trata-me como tem que ser
Canta-me a manhã do começo
Pinta-me à luz do entardecer
Dá-me aquilo que preciso
Empresta-me o melhor de ti
Aceita-me com dores e sorrisos
Deixa-me, quando eu quiser ir
Cala-me quando estiver errado
Diz-me se a razão for minha
Olha-me com olhar apaixonado
Apaixona-me hoje e todo dia
E se assim não for, não é verdade
Prefiro não ter nada a ter metade
Mateus Medina
14/08/2012
"pela metade" é outra forma de dizer "nada"
ResponderEliminarMuito conseguido este poema que representa uma concepção do homem, na Modernidade. Recusa todos os "laços" que o possam atar, mas precisa de uma rede afetos que o equilibrem.
ps: "Prometi voltar" o meu poema, refere-se ao regresso a um livro de Paul Celan que me impressionou por tocar dentro de um certo mutismo (causado pelo terror) o extermínio em Austwitz, do qual o autor sendo um sobrevivente, vê a família a ser assassinada. " Sete Rosas Mais Tarde" numa edição de(1996), edições Cotovia.
Um beijo
Lidia, você acabou de colocar mais um livro na minha wishlist rsrsrsrs
Eliminarbjos
Seu poema me lembrou uma história que vivi,,, muito bonita, mas com final triste, como nao podia deixar de ser. A vida e assim mesmo, né?-:)
ResponderEliminarAdorei,tanto que uma hora vou pedir permissão pra copiar no meu blog e te dar os créditos,claro;)) Beijao!!!!!!!!!!!!!
Permissão previamente conedida, Valéria. Quando você quiser =)s
ResponderEliminarbjo
Um poema ou um convite ?
ResponderEliminarGostei muito do pensamento. Desejo de ser e de comunicar-se.
Voltarei mais vezes.
Obrigado Luís =)
ResponderEliminarTem coisas que é melhor nao ter se nao puder ser tudo.
ResponderEliminarAmor e uma delas.
Adorei o poema.
Bjs
Rossana
É verdade =)
EliminarObrigado!
Bjos
É de rocha, esse soneto!
ResponderEliminarFred, meu camarada, fazia tempo que não "ouvia" essa expressão que adoro... "é de rocha".
EliminarAquele abraço!
E se assim não for, não é verdade
ResponderEliminarPrefiro não ter nada a ter metade
Quanta intensidade, hehehe...mas como também sou (meio) bipolar, entendo perfeitamente mas acho que você (ainda) é bem mais romântico que eu.
Eu não gosto de relações mornas, acabo criando meus dramas pra me sentir viva. E acabei um namoro de 5 anos mais ou menos por esse motivo. Não consigo. Devia mas não consigo...e olha, a paixão acaba, é? O amor também...no meu caso, ficou a amizade (e ele ainda diz que me ama...).
Vai ver eu é que não sei amar mas isso definitivamente não é assunto pra comentário em blog de amigo! rsrsrrs
Beth, por acaso há muito de mim nesse poema.
EliminarEm alguns não há quase nada, em outros há metade... nesse há muito, principalmente no verso que você destacou, nessa coisa da intensidade, que se bem observada, pode ser boa e má... no contexto do poema... nem uma coisa nem outra. É apenas a constatação de que "amor pela metade" não vale a pena ser vivido, é perda de tempo.
Como dizia o poeta "que seja eterno (e intenso, digo eu) enquanto dure..."
Se acaba? É claro que sim, muitas vezes... outras não... faz parte do jogo...
bjocas
Acabei de publicar sua poesia no meu blog.claro que dei os créditos a vc, né!! = P
ResponderEliminarBeijos!!