Não, não carrego só mentiras,
Tenho verdades - incovenientes
Das que ardem nos olhos, fustigam
Quer um punhado? Posso te dar
Mas não me venha amaldiçoar,
Caçoar do meu intelecto
Como se a vida fosse um dia azul,
E as dores se escafedessem ao sol
A verdade tantas vezes machuca
Rasga a nossa pele, incomoda
Bruta, é a verdade que educa
Meia, é a verdade que consola
Carrego as verdades com cuidado
É perigoso transporta-las por aí
Tantas vezes levam à morte
Do amor, da ilusão, da crença
A verdade é cura e veneno,
Uma bomba pronta a explodir
Cada um que escolha se compensa
Dos efeitos da verdade prescindir
Mateus Medina
06/05/2013
"A verdade é cura e veneno". Dualidade real. Quando cura, liberta. Quando é veneno, mata - aos poucos ou de uma vez. Adorei a reflexão poética! :-)
ResponderEliminarMas me diz, como se vive num mundo tão hipócrita tendo tanta verdade dentro do coração?
ResponderEliminar[cont´m um beijo]
as verdades estão connosco
ResponderEliminaraninhadas nos nossos neurónios
um belo trabalho em poesia
gostei de ler.
uma boa semana.
um beijo
:)
É verdade Mateus,
ResponderEliminarA verdade muitas vezes machuca, machuca mesmo edaí se tornarem inconvenientes. Transformar em mentiras não sei se será amelhor opção...
Abraço meu caro
Uma visão tão clara que quase cega. É que as verdades nem sempre são lineares, isto é, nem sempre o são em absoluto.
ResponderEliminarUm beijo
Olá, Mateus!
ResponderEliminarForte como todos os seus poemas.
"A verdade é cura e veneno..." Perfeito.
Beijos,
Lis
Nem todas as verdades devem ser ditas.
ResponderEliminarNomeadamente aquelas que nada acrescentam a nós próprios e aos visados.
Excelente poema. Esta é uma verdade que posso dizê-la...
Um abraço.
Ela é dura, e não tenta ser amena. Mas eu prefiro a verdade. Abraços! Lindo seu poema. Verdade.
ResponderEliminarOlá Mateus Medina!
ResponderEliminarAtreva-se sempre com as suas verdades...lance-as ao mundo sem pudor... a isso chama-se carácter!
Excelente reflexão poética, sobre uma temática que não sendo absoluta, existe como verdadeira, no uniVerso de cada um de nós.
Abraço amigo!
ResponderEliminarA verdade dói. Mas viver a/na mentira, marca!
Beijo
Laura
Há quem prefira se enganar com mentiras pra não ter que enfrentar a árdua realidade.
ResponderEliminarVim agradecer sua gentil e verdadeira visita!
bjo
Antes uma verdade que rasga do que uma mentira que afaga.
ResponderEliminarMuito bom seu texto.
Não vejo necessidade de se dizer certas verdades, quando seus frutos podem ser amargos e machucar quem amamos. Mas só essas. No mais, ela é caminho onde se transita com autenticidade. Bjs.
ResponderEliminarA verdade é livre. Já a mentira se esconde, nos aprisiona.
ResponderEliminarMuito bom.Beijo Mateus!!
A verdade de cada um é a verdade de todos nós.
ResponderEliminarBjos!
ResponderEliminarMeia verdade bruta.
Acho que a mentira é injustamente amaldiçoada. Que seria da literatura sem ela?
ResponderEliminarVoltei para te ler... mas reli com gosto este magnífico poema.
ResponderEliminarBom domingo e boa semana.
Abraço.
Sabe, já escrevi sobre o mesmo tema: a verdade ou a conveniência. Há quem prefira a conveniência. Eu, sinceramente, prefiro a verdade. Mas...
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