Minha fuga é sempre circular
Sobe a poeira, cega o porvir
Me convenço que tudo passará
Sob a cínica e luminosa lua
Me visto de herói, invento elos
Laços que sustenham sanidade
Amontoo pedras, finjo castelos
Se tem a vida uma qualquer razão
Perdão, com certeza, não será
Implacável, nunca irá me absolver
Dela o que me cabe é a solidão
Já não pode a morte me assustar
O que me mata, de fato, é viver
Mateus Medina
08/04/2013
Olá Mateus!
ResponderEliminarLindo seu poema! Forte como sempre. Mas belo.
Triste viver quando se sente morto.
Realidade de muitos.
Beijos,
Lis
Profundo, mas viver é morrer um pouco a cada dia. Mas é preciso ter peito e seguir. Triste é nascer e continuar morto, sem abrir os olhos de fato para a vida. A solidão não é problema; é conhecimento necessário! Abraços! :)
ResponderEliminarViver em circulo não é o mais aconselhável....
ResponderEliminarAbraço grande
desalento num soneto, mas, amanha há sempre um novo amanhecer.
ResponderEliminare viver é bom!
um beijo
;)
Tbm finjo meus castelos pra ver ser a vida fica mais leve.
ResponderEliminarHoje eu roubaria esses versos e sairia gritando de braços abertos para o mundo me ouvir.
Nem preciso falar que adorei a PROFUNDEZA de cada palavra.
Mateus, obrigada pelo carinho da visita!!
Um poema muito sentido e forte, em que a solidão é a chave da temática. Concluindo o soneto no último terceto com grande beleza do ponto de vista poético e de sonoridade...
ResponderEliminarAbraço amigo!
Das vicissitudes incontornáveis da vida.
ResponderEliminarUm beijo
Quando andamos e vivemos em círculos a vida se torna realmente chata, mas mesmo assim temos que ir vivendo e circulando; vivendo e circulando; vivendo e circulando. Até que um atalho apareça e nos leve pra caminhos melhores!
ResponderEliminarBela postagem meu amigo!
Como sempre, impactante!
ResponderEliminarMateusamigo
ResponderEliminarTens um blogue carregadinho de poesias e de inspiração. Gostei dele, porém eu sou mais de prosa como poderás ver quando visitares a minha Travessa o que desejo que seja depressa. Tens de nela fazer um comentário conto policial protagonizado pelo Miguel Castanho e pela Tânia Vanessa e até podes concorrer ao PASSATEMPO/CONCURSO com muitos prémios de postais com folhas indianas decoradas com gravuras originais.
A minha mulher, Raquel, é natural de Goa e dizem os goeses que eu sou mais goês do que eles, o que é verdade. Por isso as folhas com pinturas e ... etc.
Abç
Henrique
Muito belo e muito nostálgico. O círculo não permite parada e esse caminhar aumenta a solidão. Bjs.
ResponderEliminarUm belo poema! Deliciei-me andando por aqui!
ResponderEliminarViver de forma circular...é um enredo tremendo...causa angustia ...aflição...
Parabéns!
M. Emília