Não sirva de desculpa a escuridão
Se falta a luz, que sobre o tato
Que não se troque o abstrato
Por um qualquer concreto,
Fincado conceito, conceituado
Não há luz, não há certezas
E quem precisa delas?
É pelo tato que se tateia
A teia que em silêncio se forma
Quanto mais a luz escasseia
Mais há teia, mais o fogo ateia
Serpenteia a breve chama,
Aquece por tão pouco
Padece aquele que clama
Pela luz, pela chama; está louco
Mateus Medina
07/02/2013
Adorei o jogo de palavras, de sentidos. :-) Como sempre, vc se superando. :-)
ResponderEliminarDependências à parte, gosto do ritmo, da aliteração... do poema!
ResponderEliminarUm beijo
Incrível, esse jogo de palavras.
ResponderEliminarTudo tão bem encadeado, cadente, em poesia. Perfeito!
Fiz u bom passeio, por outros "rabiscos" (demoro, a arruar). Gosto dessa leitura.
Um beijo, Medina,
da Lúcia
Intenso, eu diria!
ResponderEliminarO resultado de tudo que fazemos, ou vemos, está no campo da incerteza. Não há luz especial a se procurar, salvo no campo da fé. Nossos dias são repletos de interrogações. Bjs.
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