Sei como é o frio na barriga
Quando chega a hora de partir
Treme a mão, palpita o coração
A sala encurta, tudo se aperta
É um segundo de desespero
Que se prolonga e se estica
Enquanto o coração se nega
A caminhar, em vez de correr
Vai passar, eu sei e tu também
Mas até lá a dor se espalha,
O medo ri da nossa cara
Somos palhaços fora do circo
Soltam-se as mãos, se desenlaçam
O compasso de espera não termina
Ali em pé, a espera que aconteça
Um milagre, uma coisa qualquer
Mateus Medina
27/02/2013
Não gosto de despedidas. De nenhum tipo de despedida.
ResponderEliminarFico com medo e não há milagres.
Abraço
Eu me sentia meio assim quando morava em SP e maridão voltava pro RJ...
ResponderEliminarodeio despedidas, mas sei que por vezes são necessárias.
ResponderEliminarnunca digo a palavra adeus.
se tiver que ser digo um até sempre.
gostei do teu poema.
um beijo
;)
ResponderEliminarO fim antes do fim?!...
É preciso deixar que a chama dure até ao limite da sua extinção.
Um beijo
e temos um poeta... Belíssimo poema!!!! Tem postagem nova lá no Aquela velha opinião! Bjss
ResponderEliminarhttp://aquela-velha-opiniao.blogspot.com.br/
As despedidas são sempre difíceis mas com o tempo não temos outra opção senão aprender a viver com elas.
ResponderEliminarBeijinhos
A antecipação do sofrimento que se sabe certo e que não se pode evitar. Até o último toque, manifesta-se a esperança. Muito belo! Bjs.
ResponderEliminarSomos tantas vezes esses palhaços fora do circo, quantas vezes manietados por forças exteriores para que o sejamos.
ResponderEliminarhttp://cronisias.blogspot.com.br/2013/02/contra-o-vento.html
ResponderEliminarTinha te falado?
Tinha não, véio.
EliminarFico muito honrado em aparecer ali no meio de tanta coisa boa.
Aquele abraço!
muito bom o teu poema, parabéns!
ResponderEliminarO medo ri de nossa cara... Maravilhosa constatação num poema excelente.Gostei!
ResponderEliminarBeijinhos e bom domingo.
ResponderEliminarOlá Mateus,
Este poema é especialmente lindo, pois retrata uma situação de penúria ante a despedida iminente e a esperança de que algo aconteça antes que as cortinas se fechem.
Também sei como é este frio na barriga. Já tive oportunidade de passar por uma situação assim, mas que se reverteu inesperadamente.
Beijo.