Que a neve me cubra de branco
E o frio se aposse do meu corpo
Derrotado, imóvel, cansado...
Até que afinal esteja morto
Que se esqueçam de mim; sigam!
Já não posso, nem mais um passo
Meu corpo rendido, abatido
Cedendo à loucura espaço
Que o vento me corte a pele
Feito faca de açougueiro
Por favor, não me carreguem!
Sigam em frente os guerreiros...
Que o silêncio se faça pesado
Quero o beijo da solidão
Deixem-me sozinho e calado
Não lembro de qualquer canção
Que seja bem curto o caminho
Para os braços do absoluto ócio
Pesam-me os olhos, as pernas
Já enxergo o impiedoso núncio
Que venha e espalhe a notícia:
"Um covarde a morrer tartamuda"
Parto sem compreender
Por que lutar por esta vida absurda?
Mateus Medina
14/09/2012
Corajoso... Corajoso demais!
ResponderEliminarVerdadeiro.
Arrepios.
Olá , passei pela net encontrei o seu blog e o achei muito bom, li algumas coisas folhe-ei algumas postagens, gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns, e espero que continue se esforçando para sempre fazer o seu melhor, quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha. Como sou um homem de Deus deixo-lhe a minha bênção. E que haja muita felicidade e saude em sua vida e em toda a sua casa.
ResponderEliminarPS. Se desejar seguir o meu blog,Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir.