quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Com os pés fincados
Quando o vento vem; furioso
Pronto a nada deixar de pé
Bato no peito; orgulhoso
De nunca abandonar minha fé
Quando vêm as águas; em revolta
Desejosas de me afogar
Finco meus pés na areia
Sou filho nascido do mar
Quando a noite tudo toma
Buscando em meus olhos temor
Se engana, julgando-se dona
Do que é só meu: minha dor
Quando a dor massacra e não cessa
Acredita me enlouquecer
Não sabendo que não tenho pressa
O tempo irá me reerguer
Mateus Medina
14/12/2011
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Muito bom, Mateus!
ResponderEliminarMuito obrigado, Lobatt =)
ResponderEliminarSeja bem-vindo ao hospício, um abraço.