Perseguiste-me por muitas vidas
Nos meus calcanhares andaste
Espalhaste em meu corpo feridas
Da minha dor… zombaste
Por ti mutilado e queimado
Meu sangue em taça celeste
Bebeste com todo cuidado
De não o entornares nas vestes
Meu rosto ardido e descarnado
Agora é tudo o que enxergas
O espelho vês por outro lado
E para a morte escorregas
Mateus Medina
02/11/2011
Apesar do pendor de desencanto o poema está muito bem construído. O ritmo e a sonoridade prendem o leitor.
ResponderEliminarUm beijo