("Storm at Sea", de Willem van de Velde the Younger)
É com pesar que me prostro
No ócio da dor infinita
Sem dar conta do que gosto
Maldigo a tristeza bendita
Observo, com olhos impassíveis,
O caminho em que me deixo arrastar
Planejando ações impossíveis
Inativo, me permito navegar
Com a maré que me empurra detritos,
Sigo; olhos cerrados, surdo
Sem ligar ao que me chega aos ouvidos
Não faço ideia de onde irei parar
Ou se a meio do caminho, perecerei
Para não ver o fim que chegará
Mateus Medina
25/07/2011
Com a maré que me empurra detritos,
ResponderEliminarSigo; olhos cerrados, surdo
Sem ligar ao que me chega aos ouvidos
ADOREI ESSE VERSO!!! ;))) Bjs
Obrigado, Valéria =)
ResponderEliminarbjos