Há em mim o que duvida das flores,
Não sente sequer o seu perfume
Duvida da vida, dos amores
Encolhe-se na escuridão - sem lume
Habita em mim o cínico descrente
Que duvida da próxima alvorada
Do leme da própria vida ausente
Tem como única certeza: O nada
Há em mim o que perdeu a esperança,
Não enxerga estradas pr'o futuro
Desdenha dos sorrisos das crianças
Nada enxerga do outro lado do muro
Junto desse há o tolo incorrigível
Que nega o que foi dito; com fulgor
E se tudo se torna incompreensível
Canta o sentido da vida: O amor
Mateus Medina
01/07/2013
O poeta é uma população...
ResponderEliminarEstá dito. É isso.
EliminarAquele abraço!
"Deixa os teus cansaços com as minhas mãos. Larga a tristeza caída no chão. Que hoje o sopro louco, incandescente e doce atravessa o escuro como se nada fosse." porque disseste que precisavas de o ouvir :)
ResponderEliminaro poema, bonito como sempre :)
Obrigado, Daniela =)
Eliminarbjos
:-)
ResponderEliminarSomos muitos ao mesmo tempo. Aprendi a aceitar isso. Na verdade, até me orgulho desse fato! :-p
Acho que só depois de descobrir e aceitar isso temos alguma chance de não enlouquecer...
Eliminarbjos
Ich liebe dich... :-)
ResponderEliminarde todos os seus eus... cada um na sua devida proporção... :-)
Danke.
EliminarFazes parte de muitos deles =)
ResponderEliminarOlá Medina,
Gosto mais do tolo. Este extrai o melhor da vida.
Lindo poema.
Obrigada pela atenção.
Está tudo correndo bem e logo retorno.
Abraço.
Somos nossos monstros e nossas flores.
ResponderEliminarE que nossa flor seja sempre maior que qualquer pensamento negativo que possamos ter.
Beijo!
há em nós existem sempre dois...já escrevi algo sobre isso, e gostei muito do que você escreveu.
ResponderEliminargostei mesmo!
uma boa semana.
um beijo
:)
Uma mensagem profunda e verdadeira descrita de uma forma bela.
ResponderEliminarGostei muito
Bjs
ResponderEliminarSomos seres duais com muito de nada e muitíssimo de tolos!
Bom ou mau? Não sei! :))
Beijo
Laura
ResponderEliminarO Amor como valor maior. Elemento estrutural na inteireza do Ser.
Um beijo
E ambos convivem, para que se possa acompanhar a vida, sempre em movimento. Que vença aquele que alimenta a crença no amor, impondo-se sobre o lado da desilusão. Bjs.
ResponderEliminarMateus ,
ResponderEliminarNós e nossos contrários ...
Gostei bastante , como sempre .
Parabéns .
Agradeço a partilha e suas visitas ao meu espaço .
Beijos
Pelo menos isso, Mateus, canta o Amor! Muito bom. Meu abraço.
ResponderEliminarPelo menos isso, Mateus. Canta o Amor! Meu abraço.
ResponderEliminarA dúvida é sempre o que nos move para que possamos chegar as nossas próprias certezas.
ResponderEliminarBjos!
Quantos personagens, não?
ResponderEliminarMe identifico com essa multipolaridade incessante que nos faz duvidar de tudo.
Grande poema, Mateus.
Abraços.
Uns melhores, outros piores, temos muitos "eus" dentro de nós...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Caro amigo, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Abraço.