Num dia desses que ficou pra trás
Minha alegria jaz, vestida de amarelo
Acorentada num qualquer sujo cais
É o espelho do meu próprio flagelo
E por mais que a tente encontrar
O mundo é outro, é outro tempo
Há muito a deixei de escutar
Hoje toco canções de lamento
E é nas cordas do meu violão
Que persisto na busca impossível
De encontra-la num Si bemol
Dedilho, corda sim, corda não
Tentando recriar o inaudível
À beira-mar, ao nascer do sol
22/07/2013
Adorei '!! Como toco piano e sou muito sensivel com as tonalidades , fiquei imaginado o q significa esse si bemol .bjs
ResponderEliminarA tristeza em si mesma. A completa ausência de alegria. Si bemol é dark.
EliminarMateus, o som melodioso e romântico do violão, certamente vai trazer de volta sua alegria. Amigo, um beijo!
ResponderEliminarNunca aprendi tocar violão...
ResponderEliminarBoa tarde, Mateus. Vi um comentário seu no blog da Marilene, e resolvi te conhecer.
ResponderEliminarAmei os seus poemas, já estou seguindo seu espaço maravilhoso, a fim de comentar em vários poemas.
Amei! A tristeza quando invade o nosso peito, nossos acordes, não pede licença, e é praticamente impossível ouvir um som diferente, que não seja o da solidão, mas creio que ela passa, e um som de alegria, você conseguirá recriar no seu violão.
Beijos na alma e excelente semana de paz!
Tanta beleza no que escreve. Que até a dor se faz bela. Beijo Matheus.
ResponderEliminarParabéns! Quem me dera saber escrever assim. É um dom.
ResponderEliminar~Te amo~
Já tem a letra, falta a melodia... ;-)
ResponderEliminarÉ precisamente o que me falta, talento para as melodias rsrsrs
EliminarMateus, vc registra direitos autorais dos seus poemas? Aqui no Brasil e muito fácil, via biblioteca nacional, podendo fazer pelo correio -:)
ResponderEliminaras canções de lamento chegam sempre fundo, são bonitas e precisas. mas não esqueças de tocar, e encontrar também, as de coração a sorrir. :)
ResponderEliminarQuem nunca fez um luau ao pensar no que não se tem mais não sabe o que é sofrer pela falta de algo.
ResponderEliminarBonito , Mateus .
ResponderEliminarMuito bonito .
Beijos
melodioso.
ResponderEliminarum soneto que parece uma bela (triste) balada.
parabéns!
:)
Olá Mateus,
ResponderEliminarO soneto é lindo e a imagem é uma beleza.
Quem sabe nas cordas do violão a alegria é reencontrada?
Abraço.
ResponderEliminarNão há canção que resista ao som do violão...
Beijo
Laura
O momento que ficou para trás só inspira melodia saudosa. Como tal, sua beleza fica a residir na melancolia. Bjs.
ResponderEliminarO poema começa com um título fantástico, tal como todo o poema afinal.
ResponderEliminarExcelente soneto, gostei muito.
Um abraço, caro amigo.
Uma canção à beira mar
ResponderEliminare a poesia perde sua necessidade.
Acho que todos temos um pouco deste "flagelo".
ResponderEliminarLindíssimo.
Bjinhos
Melancólico e nostálgico
ResponderEliminarConfissões de um grande poeta!
Voltei, mas não publicaste novo poema.
ResponderEliminarVoltarei.
Caro amigo Mateus, tem uma boa semana.
Abraço.
Lindo texto e lindíssima a foto! Quase pude ouvir o som das ondas e o lamento do seu canto.
ResponderEliminarBjos