Tu achas sempre que podemos
Mudar o mundo com canções
Limpando o velho pó da casa,
Mudando os móveis de lugar
Tirarando os peixes do aquário,
Liberdade! Te ouço a gritar
Como se houvesse um caminho
Onde podemos sorrir a dançar
Tu insistes em dizer que o amor
Há de sobreviver ao holocausto
Que as flores não morreram
- Nossos olhos é que não sabem ver -
Que o vendaval não faz qualquer mal
- As casas são mal contruídas -
Que o sol está lá fora a brilhar,
Mas só vemos a escuridão da vida
Tu acreditas no poder do perdão
Na doçura das palavras bem ditas
Bendita seja a tua inocência
E se tiveres, amor, paciência
Não desistas de tentar me ensinar
Que o mundo vai além do que parece
Que a alma da gente padece
Quando desiste e deixa de acreditar
Mateus Medina
08/07/2013
[uma das coisas mais linda que li]
ResponderEliminarobrigada!
beijo
Que ela consiga fazê-lo acreditar... :-)
ResponderEliminarbem verdade, é mesmo isso! :)
ResponderEliminarOlá!!!
ResponderEliminarVoltei e vim dar uma olhada no teu cantinho. Continua delicioso!!!
Parabéns!!!
Beijos!!
Fundamental ter por perto quem nos faça acreditar, quando nossos olhos, de tanto buscarem a luz, se quedam, cegos.
ResponderEliminarUm beijo
ResponderEliminarAinda há modos diferentes de ver...
Beijo
Laura
e eu acho que agora e sempre a canção é uma arma nas mãos do Poeta pronta a rebentar num verso....
ResponderEliminar:)
matheus, incrível o teu poema, me fez rependar várias atitudes. sem contar a enorme inspiração que ele causou.
ResponderEliminarObrigado, Antônio.
EliminarInspiração gera inspiração.
Há muito me disseram que, "nem tudo que reluz, é ouro"...é por aí...Adorei, o poema verdade!
ResponderEliminarBeijos.
Não importa que, vez ou outra, falte luz. A vida não perde sua beleza por causa disso. Benditos os que mantêm essa linda crença. Bjs.
ResponderEliminarNada melhor do que ter alguém pra te fazer levantar e seguir em frente sorrindo!
ResponderEliminarE se considere uma pessoa de sorte por isso... O poema todo é lindo, Mateus, mas a primeira estrofe é arrebatadora.
ResponderEliminarBeijo.
[...]
ResponderEliminarTu insistes em dizer que o amor
Há de sobreviver ao holocausto
Que as flores não morreram
[..]
Quem assim te canta a vida é para, realmente, ser ouvida.
Gostei muito.
Um abraço
Todos diferentes
ResponderEliminarNo acreditar, no perdoar, etc., etc.
Mas todos iguais...
Gostei do teu poema, é magnífico.
Boa semana, abraço.