Aperto o passo, com pressa
Me persegue a luzídia paixão
Não vejo nada, ora essa!
Ao fim e ao cabo, será ilusão?
Se fecho os olhos, enxergo
Na ponta dos dedos cheiro
Sinto-lhe o gosto; me vergo
Brota o verso, não o derradeiro
Escorrego entre tons... e sons
Faço a vontade da alma
Quando vem o silêncio; batons
Salpicam de vermelho a sala
Nasce outro verso, é agora
Esse sim, será o derradeiro
Derrama-se a chuva lá fora
Cá dentro, escorre o verso inteiro
Mateus Medina
31/07/2012
Toda paixão, é afinal uma ilusão.
ResponderEliminarQue estes não sejam o derradeiro verso.
Abços
Rossana
De como nasce o poema. Arte poética e "saber fazer"
ResponderEliminarBelíssimo!
Passeando a procura de blogs, cheguei aqui e gostei.
ResponderEliminarAbraço,
Regina
www.livroerrante.blogspot.com