Quando arrisco apanhar o vento,
Acabo por curvar-me, sou lento
E no entanto, ele ri-se do meu pranto
Meus olhos esbugalhados, ficam num canto
As palavras que ele me traz, são belas
Mas, para onde olho, vejo a dor
Pregada, eternizada numa tela
O que traz-me daí, oh vento cruel?
Se não me deixas tocar-te
Estou sempre a imaginar
Qual é o gosto do céu
É azul, isso eu vejo
Mas, de cores estou farto,
Estou farto do sobejo
Quero na boca o doce gosto,
De tudo aquilo que mereço
E não mais estou disposto
A tornar-me um adereço
Leva-me já ao céu, quero esse gosto
Ou cortaremos para sempre relação,
E nunca mais tocarás meu rosto
Mateus Medina
12/04/2011
Este diálogo com o vento parece-me muito justo.
ResponderEliminarO ver e o tocar; o tocar e o ver... Complementam-se. Tocar ajuda a ver melhor.
L.B.
Olá Lidia,
ResponderEliminarQue bom que gostou, obrigado pela visita.
Matheus, achei seu blog através do blog da Pri, que frequento em comum com vc. Adorei seu comentario no ultimo post dela, sobre a escola do realengo.(até comentei isso lá agora há pouco mas não deu tempo da Pri aprovar)... enfim, convido vc a conhecer meu blog e a sermos amigos( se quiser, claro);)) abraço
ResponderEliminarSerá um prazer, Maria Valéria =)
ResponderEliminar[indo lá]