De que servem reflexões vazias
Carregadas de esperanças vãs,
O desejo da chegada de um dia
Em que vida e verdade serão irmãs?
De que servem as luzes que piscam
Ao relento que abriga misérias,
Invisíveis aos seletivos olhos,
Intransponíveis com suas viseiras?
De que servem abraços e preces
Se quando as luzes se apagam
Um e outro se desvanecem?
Não duram, não se propagam
Mateus Medina
26/12/2012
Versos bonitos! O bom é que seu versejar é de um doce agridoce, por isso intriga o paladar e não enjoa. Que capacidade poética!
ResponderEliminarEntendo o tom de desalento. Quase tudo o que brilha é efémero. E longo o que nos entristece.
ResponderEliminarAinda assim:
Um bom ano de 2013
Beijo
Conteúdo precioso de seu poema. Mas não podemos mudar o mundo, só a nós mesmos. Seria muito se o número dos que se encontram no "nós" aumentasse.
ResponderEliminarDesejo-lhe a continuidade dos momentos felizes, assim como a perseverança no enfrentamento dos desafios. Bjs.
Fodão!
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