Encostado no canto, temeroso
Observas o rugir da tempestade
Petrificado pelo medo assombroso
És vassalo da sua vil vontade
A inquietude baralha teus sentidos
A calma te escapa entre os dedos
É frio, o desencanto desvalido
Traz a noite na garupa; mais cedo
Brinca contigo a escuridão
Envolve os caminhos no breu
Não basta o fervor da oração
Levanta-te! Toma o que é teu!
É sabido que a vida não para
Enquanto a crise se instala
Mateus Medina
23/10/2012
Poesia é inquietude,
ResponderEliminartempestade.
Tempestades: fascinantes! Elas são um exemplo de como a vida fica, quando passamos por mudanças 'forçadas,' aquelas cuja necessidade tentamos ignorar.
ResponderEliminar:-)
ResponderEliminarVc traduzindo sentimentos com perfeição, sempre!
E o importante é continuar. (mesmo que com medo)
ResponderEliminardemais!
E quando o que é nosso, foge!
ResponderEliminarSempre voltando no ano seguinte...
Tomamo nos braços, rompendo os
princípios de alguém que ainda
Acredite?
Um abração!