Fraquejo em minhas promessas
Sempre que te curvas para mim
Empunhando olhos de pressa
E o teu velho vestido carmesim
Toda a minha inabalável moral
Escorre na curva dos teus seios
Meu discurso, etcetera e tal
Vai-se embora; ali pelo meio
Tudo o que a decência proíbe
Dentro de ti não faz sentido
Tudo o que a razão coíbe
Esculpe-se abaixo do umbigo
Entregue aos caprichos do fogo
Ludibrio a consciência infernal
Na mesa, as regras do jogo:
Morra o homem, viva o animal!
Mateus Medina
16/10/2012
Nem sempre é necessário seguir as regras.
ResponderEliminarEmpunhar olhos de pressa é uma imagem da porra!
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