Hoje sou de mim o pó, o resto
Sombra projetada sem pretensão
Preterida pela luz em manifesto,
Atestado pelo olhar da solidão
Sou só um cão, pulguento e aleijado
Ladrando à noite pelos becos
Fugindo das sombras ao meu lado,
Dos sons da vida só ouço ecos
Hoje sou apenas um sem-rosto
Réstia de sorrisos molestados,
Cinismo encharcado de desgosto
Da vida restam-me os espasmos
Sou só aquele que sangra invisível
O grito que é melhor emudecer
Represento a podridão imiscível
Aquilo que se quer esquecer
Mateus Medina
03/10/2012
E o poeta maldito ataca novamente... rs Vc escreve numa taverna com um copo de cerveja na mão? rsrsrs
ResponderEliminarHouve um tempo que sim, Pri. Quando eu era jovem... rsrsrrs
EliminarHoje o "quadro" é mais ou menos assim: Escrevo em frente ao portátil, enquanto tomo meu Nescau quentinho com bolacha maria...
#Decadente
hahaha
bjos