Toda noite ele vinha
Sorrateiro e sorridente
Matar a alegria minha
Com a faca entre os dentes
Eu ficava ali parada
Sem qualquer opinião
Não podia dizer nada
Nem que sim, nem que não
Era assim que ele gostava
Toda noite, a noite inteira
Dizendo que me amava
Daquela estranha maneira
Um dia… me cansei
Tomei coragem de mudar
Roubei-lhe a faca e o matei
Na plenitude do seu gozar
Para dentro de mim escorria,
Eu escorria seu sangue pra fora
Sorri da sua agonia
Depois fui jantar… era hora
Mateus Medina
10/10/2011
Adorei!!
ResponderEliminarObrigado, Valéria.
ResponderEliminarÉ raro alguém gostar das minhas preferidas... rsrsrs
Normalmente as minhas preferidas não agradam...
bjos
Isso me lembrou o primeiro livro que li da Marguerite Duras... Temas meio parecidos. Falei dele lá no blog. Bem legal: o livro e sua poesia. :-)
ResponderEliminarOpa, vou procurar lá pra dar uma lida.
ResponderEliminarSurpresa, mais alguém gostou de uma das minhas preferidas rsrsrs
É tão raro rsrsrs
bjos