Enquanto se corre
Atrás do pão de cada dia
Cada dia se torna mais distante
Não se vive o caminho
Sem rumo se caminha
A fantasia já não é como antes
Alimenta-se as dores
E os odores enfraquecem
O passado é um vapor que some
Não se lembra da ferida
E novamente padece
O futuro é apenas um clone
Esquecido no presente
Com as pernas dormentes
A mercê do “foi”. “Será”?
Caminho longo pela frente
Atrás estrada renitente
E do agora, o que é que há?
Mateus Medina
13/09/2011
Gasta-se a vida toda só para se poder viver:
ResponderEliminar"Enquanto se corre
Atrás do pão de cada dia
Cada dia se torna mais distante"
Assim é Mateus - uma sina, um fado...
L.B.