Parece sempre sombrio,
O Cabo Carvoeiro
Lá está sempre frio
E o sol não lhe toca; o ano inteiro
As Berlengas escondem-se nas brumas,
Para lá do azul e imenso mar
As rochas banham-se na espuma,
O pescador continua a esperar
Há cinco anos testemunhou
O nascimento de um amor
E o recebeu com neblina e frieza
Hoje repete a dose, como um aviso
Assimilado na perfeição
Em cinco anos, não volto lá, com certeza
Mateus Medina
08/06/2011
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